Especialista Responde: como estudar e trabalhar no exterior? - Águia Intercâmbios
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Especialista Responde: como estudar e trabalhar no exterior?

Aliar estudos a uma fonte de renda durante o intercâmbio parece a combinação perfeita quando o assunto é estudar no exterior. Há muitas dúvidas sobre regras e países que permitem ao intercambista realizar um trabalho legal e remunerado durante o intercâmbio. Mas manter a rotina de estudos e trabalho em outro país é uma modalidade de intercâmbio que tem, cada vez mais, despertado o interesse dos brasileiros. Para ajudar os futuros intercambistas, chamamos a Lilian Nogueira, especialista em Intercâmbio Cultural da Águia Intercâmbios, para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

Quais países aceitam esse tipo de intercâmbio?

Para o idioma inglês, os países que aceitam intercambistas para estudar e trabalhar são: Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Malta. “Cada um desses países possui regras específicas para que o brasileiro possa entrar e trabalhar de forma legal enquanto estuda”, esclarece Lilian. Entre os mais procurados estão: Austrália, Nova Zelândia e Irlanda.

Regras individuais de cada país

Veja as regras para estudar e trabalhar nos 3 países mais procurados:

Irlanda

A Irlanda é um destino muito visado por brasileiros, seja pela facilidade para conseguir o visto ou por ser um país com custo acessível para um intercâmbio. Embora Dublin, a capital, esteja repleta de brasileiros, as cidades da região metropolitana, ou mais para ao interior do país, são perfeitas para a completa imersão no idioma.

  • Tempo: programas com mínimo de 25 semanas de intercâmbio.
  • Carga de estudo: mínimo de 15h semanais.
  • Carga de trabalho: até 20h semanais no contraturno do horário do curso.
  • Programas válidos para modalidade: curso de idiomas, graduação e pós-graduação.
  • Permissão de trabalho: emissão após a chegada no país.

Dica da especialista: “Também é permitido ao intercambista tirar 8 semanas de férias e trabalhe no período integral durante essas semanas.”

Austrália e Nova Zelândia

Os dois países da Oceania têm algumas semelhanças com o Brasil, sendo o clima a principal delas. Dos dois, a Austrália é o mais visado por intercambista, o que se traduz numa forte comunidade de brasileiros no país. Já a Nova Zelândia apresenta um processo de visto mais simples do que o país vizinho, além de ter a moeda mais barata do que o dólar australiano.

  • Tempo: programas com mínimo de 14 semanas de intercâmbio.
  • Carga de estudo: mínimo de 20h semanais.
  • Carga de trabalho: até 20h semanais e 40h mensais durante as férias.
  • Programas válidos para modalidade: curso de idiomas, graduação e pós-graduação.
  • Visto de estudante: emissão no Brasil.

Dica da especialista: “A exigência do visto de estudante, tanto da Austrália quanto da Nova Zelândia, tem maior impacto financeiro. Além do valor do visto, é necessário provar para o governo dos dois países que o intercambista não pretende trabalhar no país para custear o curso. O governo dos países permite que o intercambista trabalhe para ter uma experiência que beneficie o aprendizado do idioma.”

A especialista complementa que, ao contrário da exigência de comprovação de fundos da Oceania, na Irlanda não é preciso aplicar para o visto no Brasil. “Feito a compra do programa com a escola, o intercambista emite o visto de estudante depois de chegar à Irlanda. Para isso, é preciso ter, no mínimo, 3 mil euros de fundo permanente enquanto não receber o visto”, explica Lilian.

Bônus – Malta

Um país ainda pouco visado por brasileiros e que possui muitos atrativos para intercambistas. A ilha de Malta, localizada no meio do Mar Mediterrâneo, desponta como destino alternativo com ótimas opções de curso de inglês.

  • Tempo: programas com mínimo de 12 semanas de intercâmbio.
  • Carga de estudo: mínimo de 25h semanais.
  • Carga de trabalho: até 20h semanais.
  • Programas válidos para modalidade: curso de idiomas.
  • Visto de estudante: emissão após chegada no país.

Dica da especialista: “Malta tem uma particularidade para quem pretende estudar e trabalhar. Para o intercambista, só é permitido começar a trabalhar após o 91º dia no país. Ou seja, é preciso estudar por 3 meses para poder iniciar um trabalho legal. Durante esse período, recomenda-se que o intercambista se aplique para obtenção do visto de estudante e busque por emprego. Assim, findado o período de 3 meses, pode solicitar work permit já com a carta do empregador em mãos.”

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